quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

07 SEGREDOS PARA O HOMEM FICAR RICO...........MAIS UMA HERESIA NEOPENTECA.



















Teologia da prosperidade
A Teologia da prosperidade é um falso ensino que afirma que possuir bens materiais e riquezas são “direitos” daqueles que seguem a Cristo, e que ser pobre significa estar debaixo de “maldição”, em pecado, sem fé ou autoridade para “reivindicar” seus “direitos”.
“Porque haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceiras nos ouvidos, e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas”.(IITm.4.3).
Deus de fato é um Pai amoroso e abençoador, que supre nossas necessidades, mas de acordo com a vontade dele, e não da nossa, afinal nós é quem somos seus servos e Ele o Senhor, e não ao contrário. Não podemos reivindicar ou exigir direito algum, pois tudo o que ele nos dá é pela graça, que significa favorimerecido, e não um direito a ser exigido.
Os pregadores da teologia da prosperidade ou do “evangelho de mamom” alegam ter seus templos sob a bênção de Deus, pois esses vivem cheios e suas filiais se espalham por todos os lados, mas na verdade eles usam de covardes estratégias para lotarem suas igrejas, pois estimulam a cobiça do povo, prometem garantia de prosperidade material e terrena, transformam as dificuldades humanas em “maldições a serem quebradas”, exploram a fé e a miséria do povo, que se tornam presas fáceis desse engano e, motivados pelo interesse ou pelo desespero financeiro, se aglomeram nesses templos, sendo iludidos e persuadidos a um evangelho de facilidades, desprovidos da Verdade em Cristo, são induzidos a barganharem com Deus através de suas ofertas/dízimos e aprendem a usar o nome de Jesus como um mero detalhe e “fórmula mágica” para adquirirem seus desejos e riquezas, e quando essas falsas promessas não se cumprem se tornam frustrados e feridos, culpando a Deus e se sentindo rejeitados por ele.
Multidão de sacrifícios, “ofertas generosas”, templos cheios, ajuntamentos solenes e grandes festas “em nome de Deus” nem sempre são agradáveis e aceitáveis ao Senhor, Leiamos Isaías 1:11 a 14 as Palavras do próprio Deus:“De que me serve a multidão de vossos sacrifícios - diz o Senhor. Estou cansado dosholocaustos de carneiros e da gordura dos animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros e nem de bodes. Quando vinde para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes em meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs, o incenso é para mim abominação e também as festas de lua nova, os sábados e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada a ajuntamentos solenes.”

Jesus ou mamom?
Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer-se de um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará a outro. Não podeis servir a Deus e a mamom (riquezas).” Mt 6:24.
Nessa passagem o próprio Jesus compara as riquezas, a cobiça material a outro senhor, nos mostrando que é como servir a outro deus, a um ídolo. É IDOLATRIA PURA!!! Porém muitos têm escolhido servir a mamom, e vários pregadores e pastores estão levando a igreja a se prostrar diante de altar estranho, rejeitando a Jesus. Se aprendemos que é impossível servirmos a dois senhores, sem amar a um e aborrecer o outro, se um é opositor ao outro, qual o senhor que está sendo servido no meio do povo que aceita a teologia da prosperidade?
A palavra de Deus nos alerta que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”(I Tm.6:10) e que “ onde está o seu coração, aí está o seu tesouro.”(Mt 6:21). O verdadeiro evangelho ensina que somos peregrinos e forasteiros nesse mundo(Hb.11:13), que nossa herança está na eternidade(Mt 25:34).

Aceitando a proposta de satanás?
Em Mt. 4: 8 e 9 foi lançada uma tentadora proposta:
“Levou-o o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e lhe disse: tudo isso lhe darei se prostrado me adorares”.
A Teologia da prosperidade nada mais é do que essa mesma proposta de satanás feita a Jesus na tentação do deserto, e que hoje está se estendendo a nós e sendo aceita no meio da igreja, e muitos, sem discernimento, não percebem que estão se rendendo à glória desse mundo com toda sua riqueza, cobiça, ostentação e poder, e se prostrando, conseqüentemente ao adversário. Porém Jesus, a quem dizem servir, se negou a aceitar, respondendo: “Então Jesus ordenou: Retira-te satanás, porque está escrito:Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele prestarás culto”.( Mt.4:10).
Que a igreja do Senhor possa seguir a JESUS, não se prostrando a mamom, não se rendendo às propostas cobiçosas de satanás, adorando apenas ao Senhor Verdadeiro e buscando as coisas lá do alto. Que possamos retirar do nosso meio os “bezerros de ouro” que muitos têm levantado, que toda idolatria seja dissipada para glória de Deus!
“Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”. (I Tm.6:8 a 10).

Desmascarando o engano
· Somos abençoados pelo que possuímos? Não! Jesus nos responde em Lc.12:15b: “...porque a vida de um homem não consiste na abundancia de bens que ele possui”.
· Para Deus quem tem riqueza material, tem necessariamente riqueza espiritual? Não! Vejamos em Lc.12:20 e 21: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo , mas não é rico para com Deus”.
· Para Deus aqueles que buscam apenas riquezas têm uma vida espiritual frutífera? Não! Leiamos em Mt.13:22: “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a Palavra, mas os cuidados do mundo e a fascinação das riquezassufocaram a Palavra, e ficaram infrutíferas”.
· Quem é pobre foi rejeitado, esquecido ou amaldiçoado por Deus? Não! Em Tiago 2:5 aprendemos: “Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do Reino que ele prometeu aos que o amam? Entretanto, porque menosprezais os pobres?”
· Os grandes homens de Deus tinham como principal característica os seus bens materiais? Não! Observamos: “Disse Pedro: Não tenho ouro, nem prata, mas o que tenho te dou. Em nome de Jesus Cristo, Levanta-te e anda!”.(Atos 3:6).
· Uma igreja pobre financeiramente também é pobre espiritualmente? Não! Vejamos a carta enviada à igreja de Esmirna em Ap.2;9a : “ Conheço a tua tribulação e a tua pobreza ( mas tu és rico)...”
· Imensas igrejas, luxuosas e ricas podem ser miseráveis e pobres diante de Deus? Sim! Vejamos parte da carta à igreja de Laodicéia, em Ap.3:17:“...pois dizem: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.”
· Um alerta de Jesus aos mestres que colocam aquilo que é material acima do Próprio Senhor: “ai de vós, guias cegos, que dizeis: quem jurar pelo santuário, isto é nada, mas se alguém jurar pelo ouro do santuário, fica obrigado pelo que jurou. Insensatos e cegos! Pois qual é o maior: O ouro ou o altar que santifica o ouro? E dizeis: quem jurar pelo altar, isso é nada, quem, porém jurar pela oferta que está sobre o altar fica obrigado pelo que jurou. Cegos! Pois qual é o maior: a oferta ou o altar que santifica a oferta?”. Mt. 23:16 a 19.

Conclusão
Como provamos através da Palavra de Deus, a prosperidade pregada pelos homens está muito aquém da verdadeira prosperidade na ótica do Senhor. Pobres podem ser prósperos, enquanto quem confia em suas riquezas podem ser, na realidade espiritual, miseráveis. As coisas do Espírito se discernem espiritualmente (I co 2:13) e não materialmente.
Sejamos ricos ou pobres, o Senhor não faz acepção de pessoas (Rm.2:11). Ele comprou com seu sangue pessoas de todas as tribos, raças, povos e nações. Ele não rejeita ninguém.
Se aprouver a Deus permitir que alguns de seus servos sejam ricos, a eles ele deixou essa orientação: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem sua esperança na instabilidade da riquezamas em Deus, que tudo nos proporciona para o nosso aprazimento, que pratiquem o bem esejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir, que acumulem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que alcanceis a vida eterna”.(I Tm. 6:17 a 19).
Aos que não possuem bens, saibam que nossa esperança não está nas coisas perecíveis desse mundo:
Se nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes dos homens.” I Co 15:19

Autora: Viviane Pinheiro
Viviane Pinheiro Cotta, 29 anos, membro da Igreja Congregacional de Macaé-RJ, Seminarista e Professora de escola dominical da classe jovem, dona da comunidade do orkut "Resgatando a Verdade", com um projeto de construir um site com seus artigos e um livro que se chamará "Resgatando a Verdade em tempos de apostasia".
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EU "TOMO POSSE" DA BENÇÃO........

4Jargões evangélicos e a Bíblia

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Muitos “chavões” ou “jargões” têm invadido as igrejas evangélicas no Brasil. Frases como: “Eu te abençôo”, “Eu profetizo”, “Toma posse da bênção”, "Eu determino", "Eu declaro", entre outras, viraram formas arrogantes de os crentes exercitarem sua fé ou de se dirigirem a Deus, exigindo bênçãos imediatas. Preocupados com essa nova linguagem e com essa nova postura, faremos uma rápida análise do contexto evangélico atual, para que possamos entender o porquê dessas invencionices, praticadas durante as chamadas "ministrações", realizadas nos cultos. 

1. Os Jargões e as Doutrinas Modernas 

Muitos jargões surgiram como resultado de doutrinas controvertidas, como a crença em “maldição hereditária”, a “confissão positiva”, a “incubação de bênçãos”, a “teologia da prosperidade”, entre outros ensinamentos antibíblicos. Essas doutrinas equivocadas são usadas pelo inimigo para enganar e tirar dos cristãos a exclusividade da fé em Cristo, que é suficiente para libertar, curar e proteger os servos de Deus de toda força do mal. O desejo do inimigo é, também, sustentar, na mente dos evangélicos, essas inovações doutrinárias, contaminando-os com doutrinas de demônios.

1.1 Os jargões evangélicos e a confissão positiva 

A chamada "confissão positiva" coloca o peso das realizações espirituais "nas palavras pronunciadas e na atitude mental da pessoa", de quem está ministrando, desconsiderando a genuína fé em Deus (At 3:16; Hb 12:1-2). Essa atitude é apoiada na falsa crença que diz: “Há poder em suas palavras”, como se as palavras humanas tivessem poder de criar, de intervir, de mudar situações. A ênfase é posta no homem, e, raramente, o ministrante cita o poder da Palavra ou o poder de Deus (Rm 1:16-17). Há dezenas de livros ensinando os crentes a agirem assim. A maioria dos fiéis não percebe que está caminhando para o abismo espiritual, lugar daqueles que se afastam das verdades bíblicas. 

1.2 Os jargões evangélicos e a incubação de bênçãos 

A conhecida "Incubação de bênçãos" é um desdobramento da crença na "confissão positiva". Consiste no seguinte: O crente incauto é ensinado a "gerar uma imagem mental", direcionada para o alvo que se pretende alcançar; por exemplo: se o crente deseja um carro, deve engravidá-lo mentalmente, para que Deus possa conceder-lhe a graça. É ridículo, mas, infelizmente, centenas de crentes deixam-se enganar. Essa atitude tem levado muitas pessoas ao comodismo, à inércia espiritual e a uma atitude preguiçosa, pois já não se esforçam para conseguir, com trabalho duro e honesto, aquilo de que precisam. Pelo contrário, ficam à espera do momento em que a bênção irá “cair do céu”. Da crença na "incubação das bênçãos", surgiu a arrogante frase: "Toma posse da bênção”. Isso simplesmente não existe na palavra de Deus. 

1.3 Os jargões evangélicos e a mania de querer mandar em Deus 

Chavões tais como: “Eu declaro”, “Eu ordeno”, “Eu profetizo”, "Eu decreto", são pronunciados sem a menor reflexão ou sentido de responsabilidade. Os crentes e, infelizmente, muitos líderes, comportam-se como se fossem Deus; colocam o "EU" na frente e soltam palavras que não fazem parte das alianças divinas, das promessas divinas, dos oráculos divinos, dos estatutos divinos, da graça divina, da misericórdia divina, do amor divino. Falam da forma como Deus não mandou falar, declaram o que Deus não mandou declarar. “Eu declaro”, “Eu ordeno”, “Eu profetizo”, "Eu decreto" são expressões despidas da espiritualidade ensinada na palavra de Deus; são frases que revelam a altivez do coração humano, são palavras que, por não terem respaldo bíblico, não mudam situação alguma. 

Os cristãos precisam entender que não podem dar ordens a Deus! É Deus quem determina; é Deus quem decreta; é Deus quem declara; é Deus quem abençoa. É Deus; não sou eu. Ele é tudo; eu sou nada! Eu sou servo; Deus é Senhor! Ele é soberano; eu apenas obedeço à sua Palavra. A Deus, toda a glória! Assim, não é a minha vontade que deve prevalecer. Jesus não só nos ensinou a orar: ... seja feita a tua vontade (Mt 6:9 e 10), como também pôs em prática o que ensinou: ... todavia, faça-se a tua vontade ... (Mt 26:42). Pronunciar uma frase por deliberação própria e dar a entender que está autorizado por Deus, sem, na verdade, estar, é enganar o rebanho do Senhor. Deus não opera onde há engano; não compactua com enganadores e não terá por inocente aquele que tomar seu nome em vão (Êx 20:7). 

1.4 Os jargões evangélicos e o egocentrismo 

O que nos chama à atenção nessas manias, nessas invencionices, é o seguinte: quanto mais elas se alastram, mais o nome de Deus desaparece e o "EU" entra em cena. É trágico: os cristãos vão se tornando embrutecidos, achando que podem assumir o lugar do Altíssimo Deus. E não é este o incansável desejo de satanás? Veja, leitor: Cada vez mais os cristãos expressam o desejo de assumir o lugar de Cristo: “Eu ordeno”, “Eu profetizo”, Eu te abençôo”. É o "EU" como centro da fé; é o egocentrismo religioso em marcha; é o endeusamento do egoísmo; é a divinização do homem. 
Os cristãos precisam entender que Jesus não permitiu que o seu "EU" aparecesse. Quando alguém o chamou de “bom Mestre”, ele desviou de si a atenção e disse: ... bom só há um, que é Deus ... (Mt 19:17). É preciso ter muito cuidado com o egocentrismo religioso: o "EU" atrai para o homem a glória que a Deus pertence, sendo o resultado de tal atitude a morte eterna. 

2. Reflexões Bíblicas Sobre Alguns Jargões

É necessário muita graça e sabedoria divina para discernirmos o ensino que é de Deus e o ensino que é do diabo. A ausência de estudos da palavra de Deus, ministrados de forma sistemática, tem dado oportunidade para a entrada de heresias, acompanhadas dos chavões religiosos, nas igrejas. Por isso, somos convidados a refletirmos sobre seguinte questão: A utilização dessas estranhas expressões tem o apoio da Bíblia? Avaliemos algumas delas:

2.1 "Eu te abençôo” 

Os servos de Deus, em nome do Senhor Jesus, são bênção para as pessoas. A Bíblia diz: ... estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome ... (Mc 16:17). Todas as bênçãos divinas são derramadas através dos servos, em nome de Jesus. 

Em lugar de "Eu te abençôo", o cristão deve dizer: “O Senhor te abençoe”, conforme o ensino bíblico: Fala a Arão, e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel; dir-lhes-eis: O Senhor te abençoe e te guarde. (Nm 6:23 e 24). O nome do Senhor precisa ser invocado e não o "EU". O "EU" é carne; o "EU" é pecador; o "EU" é corrompido; o "EU" não é divino; é humano. 

Vejamos o complemento da palavra de Deus: Assim porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei. (Nm 6:27). Vejamos também quem pode ordenar a bênção: ... porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre (Sl 133:3); ... então eu mandarei a minha bênção sobre vós ... (Lv 25:21); ... o Senhor mandará que a bênção esteja contigo ... (Dt 28:8); ... Eu o abençoarei (...) abençoarei os que o abençoarem ... (Gn 12:2-3). Será que Deus mudou? Não encontramos, nem no Antigo nem no Novo Testamento, alguém fazendo uso do “EU te abençôo”. Se esse ensino esquisito não vem da Bíblia, de onde vem? 

2.2 “Eu profetizo” 

O ministério profético cessou. Todos os profetas de Deus foram rejeitados e mortos (Mt 23:37). Segundo a palavra de Deus, o que existe hoje, na igreja do Senhor, é o "Dom da Profecia". Profecia, então, é um "Dom espiritual" (I Co 12:10), útil para que Deus fale de maneira sobrenatural às pessoas, assim como, pela "variedade de línguas", se fala sobrenaturalmente a Deus. O "Dom espiritual" é uma capacidade sobrenatural que atua nos filhos de Deus, quando Deus quer, e para o que ele achar proveitoso (I Co 12:11). Por isso, o uso da frase “Eu profetizo” é totalmente inadequado.

A Bíblia ensina que a profecia não depende do "EU" querer: ... porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirado pelo Espírito Santo. (II Pe 1:21). É bom observarmos que os homens santos de Deus também não usaram essa frase; ao contrário, quando profetizaram, disseram: Assim veio a mim a palavra do Senhor ... (Jr 1:4); Assim diz o Senhor ... (Jr 2:5; Is 56:1; 66:1); Ouví a palavra do Senhor ... (Jr 2:4); E veio a mim a palavra do Senhor (...) disse o Espírito Santo ... (At 13:2); ... Isto diz o Espírito Santo ... (At 21:11); Mas o Espírito expressamente diz ... (I Tm 4:1). Em todos os casos, não aparece o "EU", aparece a pessoa divina.

Pense bem: Como é que eu e você vamos profetizar bênçãos, sem que Deus tenha nos autorizado, em sua palavra, a Bíblia Sagrada? Como é que eu e você vamos profetizar, se, em nós mesmos, não há bênçãos para oferecermos, visto que a Palavra afirma que, em nossa natureza, não habita bem algum? Como é que eu e você vamos profetizar bênçãos em nosso nome, se a Bíblia afirma que toda boa dádiva, todo dom perfeito vem do alto, do Pai das luzes, em quem não há mudança e nem sombra de variação? 

Essa arrogância do "Eu te abençôo" deriva da falsa crença na "confissão positiva", que leva as pessoas a crerem em que há poder nas suas próprias palavras. Daí acharem que podem profetizar bênçãos a qualquer momento e a qualquer pessoa. A Bíblia condena essa falsa crença, pois somente Deus tem poder para abençoar.

Além de tudo isso, é estranho o fato de que as pessoas que vivem dizendo: "Eu profetizo" só "profetizem" bênçãos e mais bênçãos, sendo que, nas profecias bíblicas, o Espírito Santo inspirava os profetas a anunciarem bênçãos, castigos, catástrofes, juízos aos desobedientes à palavra de Deus, repreensão, etc. Não é estranho, hoje, as pessoas "profetizarem" somente bênçãos? Se Deus não muda, de onde está vindo a inspiração para essa gente "profetizar"? 

Outro fator a pensar é este: As pessoas que profetizam bênçãos não esclarecem que tipos de bênçãos. As profecias bíblicas sempre especificaram que tipo de bênção ou de juízo sobreviria ao povo. Mas, hoje, é só isto: "Eu te abençôo". É um procedimento totalmente fora da palavra de Deus. 

2.3 “Tomar posse da bênção” 

Não encontramos o uso dessa expressão no Antigo e nem no Novo Testamento. É um jargão de uso freqüente nas igrejas cujas reuniões têm como tema e propósito principal pregar e receber a prosperidade material, que eles reduzem a bênçãos. Os seus líderes não se preocupam com nutrir o rebanho com as verdades da palavra de Deus, que conduzem à salvação em Cristo Jesus (II Tm 3:14 e 15)

Essa frase surgiu para fortalecer a doutrina da "incubação de bênçãos". Como já vimos, neste texto, primeiramente a pessoa tem a “visualização positiva” da bênção desejada, isto é, concebe, em sua mente, o que ela quer receber, e, em seguida, é motivada a “tomar posse bênção”. 

A "incubação de bênçãos", a "visualização positiva" e o uso do termo “tomar posse da bênção” são atitudes que substituem a fé operante e a atuação divina, levando as pessoas a crerem em que tudo depende da força da mente e das palavras de poder pronunciadas por elas. Comparando isso com o procedimento de Jesus e dos apóstolos, afirmamos que é errado usar o termo "Toma posse da bênção" como meio de termos as bênçãos divinas concretizadas em nossa vida. Os discípulos de Jesus nunca cometeram esse tipo de equívoco, pois, em lugar de dizerem: "Toma posse da bênção”, eles disseram: ... se tu podes crer; tudo é possível ao que crê (Mc 9:23); ... Tende fé em Deus ... (Mc 11:22), ... grande é a tua fé! ... (Mt 9:28) ... Seja-vos feito segundo a vossa fé (Mt 9:23); Em nome de Cristo, o nazareno, levanta-te e anda ... (At 3:6). Assim, em vez de as bênçãos serem direcionadas para o homem, a palavra de Deus ensina as pessoas a direcionarem suas esperanças para Deus, através da fé.

Conclusão

Doutrinas heréticas têm ocupado a mente e o tempo de muitos crentes. Elas não conduzem as pessoas a confiarem no sacrifício do Calvário, na cruz do Senhor, no sangue de Jesus, que nos purifica de todo o pecado, mas levam as pessoas a se envolverem com várias práticas estranhas à Palavra inspirada pelo Espírito Santo. Essas heresias são caracterizadas, na Bíblia, como o “outro evangelho” (Gl 1:8), chamado, pelo apóstolo Paulo, de anátema ou maldito.

Conhecendo a origem de algumas doutrinas, como, por que e para que surgiram, e somando isso aos esclarecimentos feitos à luz da palavra de Deus, você deve pedir a Deus graça e sabedoria, para ensinar à igreja o caminho da luz e para conduzir os filhos de Deus dentro dos propósitos do evangelho da graça divina, para que não se percam, mas tenham a vida eterna.

Fonte: [ CACP ]